Empresa de vigilância “Nova Canaã” é acusada de assédio moral contra trabalhadores


A direção da empresa de vigilância armada Nova Canaã (CNPJ 47.523.598/0001-67), contratada pela atual gestão da Fundação da Criança e do Adolescente do Amapá (FCRIA), estaria praticando assédio moral contra seus funcionários.

Contratada no ano de 2024 pelo pastor evangélico e gestor da FCRIA Luís Eduardo Garcêz de Oliveira, através de um contrato no valor de R$ 5.5 milhões, conforme o Portal da Transparência, a Nova Canaã estaria, constantemente, constrangendo os trabalhadores quando estes solicitam informações sobre pagamentos e recolhimentos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

A denúncia é de uma fonte que pediu sigilo, mas de acordo com alguns vigilantes, a Nova Canaã os assedia de imediato com aviso prévio quando eles buscam informações sobre o FGTS, que é um direito do trabalhador.

Destaque-se que a empresa recebe regularmente o valor dos empenhos desde que iniciou suas atividades na FCRIA, em agosto de 2024, conforme consta no Portal da Transparência, que pode ser acessado no endereço eletrônico: http://www.transparencia.ap.gov.br/consulta


O CASO É MAIS GRAVE

A situação se agrava devido os vigilantes não terem contato com os fiscais do contrato designados pela FCRIA. Os trabalhadores alegam que até o momento, decorridos quatro meses da atividade da empresa na Fundação, os tais fiscais do contrato nunca se identificaram para os profissionais.

“ É uma situação irregular, considerando que o contrato estabelece que qualquer pagamento para a empresa deve ser certificado pelos fiscais, através de notas, após comprovação dos recolhimentos fiscais e encargos, em especial o FGTS”, disse a fonte.

“A gente suspeita que devido à amizade entre a gestão da FCRIA e o dono da Nova Canaã, não se dá importância às reclamações dos vigilantes. Isso tudo é reflexo da péssima administração da Fundação da Criança”, denunciou.

Tanto o gestor da FCRIA, quanto o proprietário da empresa foram procurados, mas não foram localizados para comentar o assunto. O espaço está aberto para a manifestação de ambos a respeito das denúncias.

Fonte: Da Redação. Imagens: Print’s/Portal da Transparência.

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