Em apenas 3 meses de trabalho, prestadora de serviços da FCRIA já recebeu quase metade do valor do contrato


Nova denúncia envolvendo a Fundação da Criança e do Adolescente do amapá (FCRIA). Desta vez tem a ver com a empresa Minascon, nome de fantasia da firma A dos S. Fonseca Ltda., CNPJ Nº 33.705.514/0001-00.

A referida empresa foi contratada pelo Governo do Estado, através da FCRIA e seu diretor-presidente, o pastor evangélico Luís Eduardo Garcêz de Oliveira (da Igreja Assembleia de Deus A Pioneira), para realizar serviços de manutenção predial na Fundação, ao custo de – pasme! - R$ 2.290.696,75 (Dois milhões, duzentos e noventa mil, seiscentos e noventa e seis reais e setenta e cinco centavos).

Os dados podem ser acessados por qualquer pessoa no Portal da Transparência do Governo do Estado do Amapá (http://www.transparencia.ap.gov.br/consulta). A Minascon já recebeu até agora o montante aproximado de R$ 650 mil em apenas 3 meses de trabalho neste ano de 20224.

Até aí nada de “anormal”, a não ser o fato de que a referida prestadora haja recebido mais de 30% dos valores do contrato e não tenha chegado nem a 30% dos serviços que deveria realizar.

Tem mais: os servidores dos núcleos da FCRIA (CIP, CESEIN, CIFEM, Semiliberdade e Abrigo) afirmam que  mesmo após as reiteradas solicitações para realização dos serviços que a referida empresa deveria prestar, a Minascon não cumpre sua obrigação alegando “falta de pagamento”.

Os servidores da FCRIA alegam que a direção da Fundação não busca solucionar o problema junto ao Governo do Estado do Amapá (GEA), e que, assim, a qualquer momento pode ocorrer algum sinistro ou até a morte de servidores, socioeducandos e/ou crianças, devido às fragilidades da péssima contratação feita pela atual gestão.

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